quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
As vezes me perguntam se eu não tenho coração
Se eu não tenho
sentimentos ou não conheço o amor. Sabe, não é que eu não goste de falar
sobre, mas é que eu nunca sei me
expressar necessariamente da forma que desejo, então, apenas sorrio e
desconverso fazendo o rumo da conversa ter outra direção. Mas
questionando-me sobre tal assunto, chego à conclusão de que, eu consigo
me manter bem e feliz, sem o clichê social do amor e seus
relacionamentos conturbados. Eu sou a linha tênue entre o bem e o mal, o
medo e o perigo, a seriedade e a loucura. O meu mundo é muito "grande"
para se resumir apenas à uma pessoa. Sou a tontura do álcool e o prazer
do brigadeiro. O calor de uma festa e o frio do meu quarto assistindo um
filme de comédia romântica - trocando beijos, carinhos e prazeres -,
acompanhado de alguém que no dia seguinte não irá me cobrar atenção ou
implicar porque eu não mandei sms de bom dia. Esse sou eu. Curtidor da
vida e aproveitando o que ela tem de melhor. Sem me limitar à ciúmes,
explicações e mensagens de texto informando o local aonde e com quem
estou. – Já que nem para a minha mãe eu gosto de passar tais informações
–. Acho que o tempo passa rápido demais, e eu não quero perdê-lo com um
relacionamento que mais cedo ou mais tarde terá o seu fim. E se for
mais tarde, apesar dos bons momentos, o tempo 'perdido' não volta. Então
vou me manter aqui, gargalhando de idiotices acompanhado de amigos,
fazendo esforço para me manter de pé durante noites comandadas pelo
álcool, beijando e amando sem DR ao amanhecer e conhecendo novas pessoas
e lugares. Trilhando a minha história recheada de lembranças até que
por fim, eu me renda à ter alguém do meu lado, mas esse alguém tem que
ser para sempre, para entrelaçar os dedos nos meus até os dias em que os
meus fios de cabelos ficarem claros.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário